22/04/2020

Doria anuncia plano de reabertura progressiva do comércio no estado

‘Plano São Paulo’ foi anunciado nesta quarta-feira (22) em coletiva de imprensa

Da redação

O governador do Estado de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou nesta quarta-feira (22), durante a 32ª coletiva de imprensa sobre a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), no Palácio dos Bandeirantes em São Paulo, um plano de economia frente ao período de enfrentamento do vírus. O ‘Plano São Paulo’ deverá determinar de forma progressiva e técnica, a partir do dia 11 de maio, as atividades comerciais que deverão ser retomadas no estado.

No início da coletiva, Doria deu início ao pronunciamento afirmando que a prioridade do estado em relação à pandemia tem sido a de salvar vidas. Além do fator de saúde, o governador também pontuou medidas que foram tomadas no âmbito da economia.

“Salvar vidas é a prioridade máxima do governo do Estado de São Paulo. Temos feito isso desde quando instituímos o Comitê de Saúde e o Centro de Contingência do Covid-19. Desde que decretamos a quarentena, sendo o primeiro estado a fazer isso, sempre garantimos o maior número possível de atividades na economia. Tomamos medidas de incentivo; liberamos R$ 650 milhões de crédito subsidiado para micro, pequenas e médias empresas; suspendemos protestos de pessoas físicas e empresas por 90 dias; repassamos R$ 309 milhões aos municípios do interior, do litoral e da região metropolitana para a saúde; além de destinarmos R$ 50 milhões para a montagem dos hospitais de campanha em São Paulo”, destacou.

Independente dos resultados negativos que a pandemia tem causado à economia do estado e no país, no entender de Dória, a ciência e a medicina devem determinar a direção a ser tomada contra o Covid-19.

“Em São Paulo nunca houve lokdown, o que foi necessário em outros países. Isso porque adotamos medidas certas, na hora certa, no momento correto e amparado pela ciência e pela medicina. Os bons resultados obtidos até aqui, com o apoio majoritário da população, permitiram que pudéssemos passar pela quarentena com bons resultados. Aqui em São Paulo, nem a economia, nem a política se sobrepõem à instrução e a orientação da saúde e da medicina. Em meio à uma pandemia como essa, quem determina os nossos passos são a saúde e a medicina. E assim continuará a partir do dia 11 de maio, após o término da atual quarentena, que vai até o dia 10”, afirmou.

Doria anunciou durante a coletiva a implementação do ‘Plano São Paulo’, medida que visa a partir do dia 11 de maio, instruir formas de reabertura da economia no Estado de São Paulo.  “Hoje anunciamos o ‘Plano São Paulo’, plano esse que a partir do dia 11, de forma gradual, heterogenia e segura, faremos a abertura da economia do Estado de São Paulo. Sempre com o suporte da ciência e da medicina. Vamos levar em conta situações locais, regionais e de setores que possam retornar à economia com as devidas medidas de proteção”.

Com o ‘Plano São Paulo’, inicialmente deverá ocorrer a abertura de comércios de rua, o que deverá depender da situação de cada cidade ou região frente ao número de infestados ou casos suspeitos de Covid-19. Os demais setores serão inseridos ao plano de economia gradativamente.

A reabertura deverá ser definida de acordo com os níveis de risco, determinados por zona vermelha, amarela e verde, o que é definido de acordo com os casos de infecção de cada cidade e região. De acordo com Doria, mesmo com críticas sobre a medida de quarentena no Estado de São Paulo, os serviços que continuam funcionando representam 74% das atividades do estado.

Entre os serviços que estão em normalidade de funcionamento atualmente estão açougues, segurança pública e privada, bancas de jornais, captação e distribuição de água, captação e tratamento de esgoto e lixo, clínicas veterinárias, lojas de materiais de construção, comercialização de produtos e insumos agropecuários, meios de comunicação social, construção civil, hotéis, petshop, postos de combustíveis, bancos, serviços médicos e odontológicos, lotéricas, cartórios, supermercados, entre outros.

O governador pediu para que prefeitos não tomem medidas de afrouxamento do isolamento social antes do dia 11 de maio. O governador também criticou durante a coletiva as manifestações que ocorreram durante o período de feriado prolongado e no período de quarentena.

“Insistiram em fazer manifestações como se estivessem imunes ao vírus, sem máscaras, desrespeitando as orientações e determinações do Estado de São Paulo e se tornaram defensores e amigos do vírus e inimigos da vida”, disse.

Atualmente, o Estado de São Paulo possui 15.385 casos confirmados 1.093 óbitos por decorrência do no coronavírus.

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