17/09/2019

App Botão do Pânico da GM de Paulínia já cadastrou 22 pessoas

O aplicativo ‘Botão do Pânico’ foi criado especialmente para vítimas de violência doméstica

Com o objetivo de acionar a polícia rapidamente em caso de emergência, diminuindo o tempo de atendimento numa ocorrência, a Guarda Civil de Paulínia criou aplicativo ‘Botão do Pânico’ para vítimas de violência doméstica. Através do mecanismo, a vítima chama a viatura mais próxima, de onde os guardas têm acesso à localização, via GPS, têm cadastro dos envolvidos e já sabem que tipo de ocorrência vão enfrentar.

Desde março, 22 pessoas se cadastraram, dessas, a GCM atendeu onze ocorrências acionadas pelo aplicativo. Em julho houve prisão em flagrante do agressor, depois que a vítima acionou a corporação, que chegou em poucos minutos ao socorro. Em março três pessoas se cadastraram, em abril quatro, seis em maio, quatro em julho e cinco em agosto. As autoridades explicam que o crescimento da adesão ao sistema é devido à divulgação do app, que ainda está no início.

O app disponível para aparelhos com sistema Android, é liberado para quem já sofreu algum tipo de violência doméstica e registrou boletim de ocorrência na delegacia da cidade. “Assim que a pessoa nos procura com a queixa, nós orientamos todo o processo e oferecemos o serviço do aplicativo. Caso a vítima tenha interesse, é gerada uma chave de acesso para o uso. Ela faz o cadastro e assim, fica tudo no sistema. Numa emergência, a vítima só aperta o botão e, em minutos, os guardas podem chegar ao local, sem precisar dar informações, como seria numa ligação ao 190 convencional”, explica o secretário de Segurança, Romeu Aparecido Joanini.

O Botão do Pânico, da Guarda Civil de Paulínia, começou a funcionar em março, depois da iniciativa do guarda Diogo Antônio Ferreira, graduado em Tecnologia da Informação e pós-graduado em Engenharia de Banco de Dados, que teve a ideia para ajudar as vítimas. “Como já tinha noção do mecanismo, decidi criar o botão. Vemos as pessoas fragilizadas, poucas dão continuidade com a representação na Justiça contra o agressor e, em alguns casos, a demora para chamar a polícia, numa emergência, pode ser fatal”, justifica.

Em média, a Delegacia de Polícia Civil de Paulínia registra um caso de violência por dia. Até o dia 30 de agosto, foram registados 290 casos deste tipo. No ano passado inteiro foram 429 ocorrências.

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