Fiéis nogueirenses celebram milagres alcançados por meio da fé em Santa Rita de Cássia
Moradoras relatam como a fé em Santa Rita as ajudou a superar doenças e buscar a cura
Da redação
Nesta quinta-feira (22), quando se celebra o Dia de Santa Rita de Cássia, o Portal ON compartilha as histórias de fé e superação de Odila Batista e Maria Rita Grilo. Duas mulheres devotas da santa das causas impossíveis, que, por meio da fé e da devoção, conquistaram graças, superaram graves problemas de saúde e hoje vivem para testemunhar os milagres recebidos.
A força da fé de Odila Batista
Nossa primeira história é de Francisca Laudelina Mariano Batista, carinhosamente conhecida como Odila, de 73 anos, moradora do Jardim Bela Vista. Dona de casa, ela conta que sofreu por 14 anos com um problema grave no joelho, mesmo após quatro cirurgias. A situação se agravou até o ponto em que ouviu do médico: “Se a senhora não fizer a cirurgia e colocar a prótese, em dois anos estará numa cadeira de rodas.”
Devota de Nossa Senhora das Graças e também de Santa Rita, Odila recorreu à fé para enfrentar o medo da cirurgia. Desde criança envolvida com a vida religiosa — cuidava da Igreja São José e rezava o terço —, encontrou na espiritualidade a força necessária.
Em 2012, realizou a primeira cirurgia no joelho esquerdo. A recuperação foi difícil, com complicações no nervo e uso de bota ortopédica. “Sofri muito. Pensei que não fosse mais andar”, relembra. Três meses depois, conseguiu se reerguer. Foi então que marcou a segunda cirurgia, justamente para o dia 22 de maio — o dia de Santa Rita.
Apesar do receio do marido, que temia vê-la sofrer novamente, Odila insistiu. “Respondi que sim, porque era o dia de Santa Rita, e ela ia interceder por mim.” Antes da operação, passou pela igreja da santa, orou e seguiu para a Santa Casa de Cosmópolis, onde o procedimento foi realizado com sucesso. Um mês depois, já estava andando novamente. “Foi uma bênção”, afirma.
Para Odila, não há dúvidas de que a graça veio da fé e da proteção de Santa Rita. “Eu pedi muito para ela, e foi bem no dia dela que fiz a cirurgia. Santa Rita é tudo para mim. Essa graça, eu recebi dela.”
Mesmo após a cura nos joelhos, a batalha continuou: Odila enfrentou seis diagnósticos de câncer — incluindo o de pele, cujo tratamento ainda está em andamento. Ainda assim, permanece firme. “Nunca esqueço de Santa Rita, porque toda hora ela está comigo.”
Hoje, participa das missas na igreja próxima de sua casa e aconselha: “Quem tiver fé, consegue. Porque ela é uma mãe pra gente.” E conclui com gratidão: “Eu só tenho que agradecer.”
Maria Rita: a fé que curou o corpo e fortaleceu o espírito
Nossa segunda história é de Maria Rita de Fátima Grilo, moradora do Jardim Saciloto II e integrante da Comunidade São José, pertencente à Paróquia Santa Rita, onde há mais de 40 anos alimenta sua espiritualidade. Natural de Santa Rita do Sapucaí (MG), sua ligação com a santa vem desde a infância. “Sempre frequentei paróquias dedicadas a ela. Sempre fui muito devota”, conta.
Em 2022, Maria Rita foi diagnosticada com câncer de mama. O tratamento exigia longas viagens para Atibaia e Bragança Paulista, o que a deixava debilitada. Foi então que passou a pedir com fervor uma vaga para realizar o tratamento mais perto de casa. “Desde o início do tratamento, eu pedi a Santa Rita que intercedesse por mim. E ela intercedeu.”
A resposta veio no dia 22 de maio de 2023, exatamente no dia de Santa Rita. Maria foi chamada para continuar o tratamento no CAISM, um centro médico mais próximo. “Foi um sinal, uma graça. Hoje faz um ano dessa conquista, e essa semana eu recebi alta da oncologia.”
Durante o tratamento, enfrentou 16 sessões de quimioterapia e 25 de radioterapia. “Minha fé multiplicou, triplicou. Santa Rita ensina isso. Ela é a peregrina da esperança. Com ela, aprendi a ter paciência, gratidão e confiança em Jesus.”
Para Maria Rita, a fé não só curou seu corpo, mas transformou sua alma. “Santa Rita aponta para Jesus. A cruz que ela carrega não é dor, é amor. A cruz nos liga ao sacrifício de Cristo.”
Com emoção, ela deixa uma mensagem a quem também enfrenta dificuldades: “Olhem mais para a cruz. Cruz não é sofrimento, é amor. Jesus deu a vida por nós. E com Santa Rita, aprendemos a seguir esse caminho com coragem.”
Hoje, um ano depois, Maria Rita está curada e repleta de gratidão. “Agradeço muito a Jesus, e à minha intercessora Santa Rita. Alcancei muitos milagres e bênçãos por sua intercessão. Que Deus abençoe a todos.”
Dia de Santa Rita de Cássia
Para celebrar a data, a paróquia Santa Rita de Cássia, em Artur Nogueira, realiza duas missas nesta quinta-feira (22). Uma às 15h, com os jovens e outra, às 19h30.
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