Massoterapeuta é preso pela Polícia Civil acusado de abusar de clientes em Artur Nogueira
Ao menos quatro mulheres já denunciaram o homem por “toques lascivos e libidinosos”
Da redação
A Polícia Civil de Artur Nogueira prendeu, após um minucioso trabalho de investigação, nesta quinta-feira (05), um massoterapeuta de aproximadamente 50 anos, acusado de praticar importunação sexual. Os atos lascivos ocorreram durante as sessões realizadas no espaço onde ele atendia, localizado no Jardim Blumenau, onde foi encontrado pelos agentes. Até o momento, quatro mulheres procuraram a Polícia Civil para denunciar o profissional, mas a polícia acredita que possam existir mais vítimas.
O início das investigações
De acordo com a Polícia Civil, em apurações exclusivas do Portal Nogueirense, as investigações começaram no dia 20 de novembro, quando uma mulher compareceu ao plantão policial para denunciar que havia sido abusada por um massoterapeuta durante uma sessão. Segundo os investigadores, o acusado realizou toques indevidos e incompatíveis com as técnicas profissionais da massoterapia. A vítima foi submetida a exames no Instituto Médico Legal (IML).
Após tomarem ciência da gravidade do caso, os investigadores convocaram o acusado para prestar depoimento na delegacia. Durante o depoimento, ele negou as acusações, alegando que os toques mencionados pela vítima “faziam parte das técnicas profissionais da massoterapia”.
O acusado concordou em fornecer material genético para exames que ainda estão em análise pelo IML. Após prestar depoimento, ele foi liberado.
Outras vítimas
Enquanto as investigações prosseguiam, no dia 28 de novembro, outras três mulheres compareceram à Delegacia de Artur Nogueira para relatar que também haviam sido abusadas pelo mesmo profissional. Em seus depoimentos, elas descreveram toques indevidos e importunação sexual, cujos detalhes eram semelhantes ao relato da primeira vítima, indicando um padrão de comportamento do acusado. Essas mulheres também foram submetidas a exames de corpo de delito.
Prisão
Diante desses novos depoimentos, a equipe coordenada pelo delegado Odair José Jaeger solicitou à Justiça a prisão preventiva do suspeito, com o objetivo de garantir a ordem das investigações. O pedido foi aceito.
Na quinta-feira (05), os investigadores foram ao endereço onde o profissional realizava os atendimentos e cumpriram o mandado de prisão. Ele foi levado para a delegacia e permanecerá preso durante o andamento das investigações.
Ao Portal Nogueirense, o delegado declarou que o caso corre em segredo de Justiça e que as investigações continuam. Ele também fez um apelo para que outras possíveis vítimas procurem a polícia. “Acreditamos que possam existir mais vítimas. Se houver, é importante que elas nos procurem para que possamos ouvi-las e investigar os casos”, afirmou.
Os trabalhos da Polícia Civil prosseguem. Como o nome do acusado não foi divulgado, nossa reportagem não conseguiu contato com a defesa do mesmo. O espaço segue aberto para manifestação.
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