26/09/2021

Campinas e Sumaré compõem ranking de eficiência no gasto de tributos

O estudo lista 100 cidades que praticam boa gestão de impostos. Para cada uma delas, é atribuído um índice que varia de 0 a 100

ranking das cidades campeãs na reversão de tributos em qualidade de vida para o cidadão brasileiro é liderado por Curitiba, entre as capitais brasileiras, e por Jundiaí (SP), entre os municípios. Na Região Metropolitana de Campinas (RMC), Campinas (SP) aparece na 10º posição com o índice (67.2) e Sumaré na 12º com o índice (66.9). O estudo lista 100 cidades que praticam boa gestão de impostos. Para cada uma delas, é atribuído um índice que varia de 0 a 100. Quanto maior a nota, melhor o desempenho.

Esse é o primeiro ranking que mede a boa gestão de impostos municipais. Ele foi criado pela consultoria Assertif, especializada na mineração de créditos tributários.

Segundo o sócio-fundador da consultoria, Bertrand Douet, o Índice de Retorno do Tributo Municipal (IRTM) não se baseia nos gastos da máquina estatal, mas na eficiência desses gastos. O índice é composto por diversos indicadores de educação, saúde, segurança, saneamento e sustentabilidade. Em educação, por exemplo, o indicador é formado pelo número de matrículas em creche, adesões à pré-escola, notas do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), entre outros. Esses elementos medem o resultado final e não quanto foi despendido na atividade.

A Assertif considera esses dados e os divide pela proporção entre a receita tributária e o Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos) municipal, de modo a indicar quanto da riqueza local é utilizado pelos municípios para prestar serviços à população.

Arrecadação

José Guilherme Sabino, outro sócio-fundador da Assertif, explicou a relação entre arrecadação e retorno em serviço ao cidadão. Dois municípios que apresentem os mesmos resultados em qualidade de vida, mas um tem a receita tributária equivalente a 10% do PIB municipal e outro a 20%, aquele que consegue resultado igual cobrando menos dos seus habitantes tem um retorno melhor, porque obteve resultado semelhante com menor proporção de riqueza utilizada.

Para Douet, a pesquisa reforça a concentração econômica no Sudeste do país. “Infelizmente, ainda tem um grande desequilíbrio territorial no Brasil e, mais uma vez, é importante entender as diferenças para aprender e aplicar melhor o gasto público para os serviços oferecidos à população”.

Agência Brasil

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