Museu do Ipiranga em festa celebra um ano de reabertura com atividades gratuitas

Neste 7 de setembro, acontece a nova edição do Museu do Ipiranga em Festa, ação realizada pela USP e o Sesc SP desde 2017 com o intuito de dar visibilidade ao Museu do Ipiranga para que o Edifício-Monumento fosse restaurado e reinaugurado, em grande solenidade em 2022,  no bicentenário da independência. Destaca-se que o Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, investiu R$ 34 milhões em recursos próprios na restauração e ampliação do museu, o qual desempenha um papel central na identidade nacional do Brasil desde 1895.

A edição deste ano é diferente, pois é a primeira que celebra o museu aberto, restaurado, acessível e disposto a estabelecer diálogos com múltiplas narrativas. Desta vez o público poderá realizar uma visitação gratuita pelas exposições Uma História do Brasil, Para Entender o Museu e Passados Imaginados. A visitação em percurso promove reflexões sobre a história nacional e oferece, no salão nobre, uma mediação do quadro de Pedro Américo, Independência ou Morte!. As visitas contam ainda com recursos de audiodescrição, mediante empréstimo de audioguias e de legendas para a comunidade surda.

Na área externa, às 10h, o CORALUSP se apresenta na escadaria da esplanada, abrindo as atividades que serão oferecidas nos terraços laterais do Jardim Francês, com jogos e vivências com material de mediação desenvolvido pela equipe do núcleo educativo do Museu. Além disso, em parceria com a Secretaria Municipal do Turismo, estão programados roteiros de visitação dentro do parque da Independência. As atividades dispõem de intérpretes de Libras e o CORALUSP conta com audiodescrição.

Ainda nos terraços laterais, ocorrem 8 oficinas, que passam por desenho, roda de bordado, bonecas de papel, criação de monstros e autômatos de madeira, além de contações de histórias afro-indígenas. Os visitantes também vão poder experimentar malabarismos com claves, bolinhas e bambolês.

Às 16h, para encerrar o Museu do Ipiranga em Festa, uma intervenção dos Pankararu de Real Parque, povo originário de Pernambuco, mas que residem em São Paulo, apresenta aos visitantes o Toré, uma dança ritualística em que os Pankararu retribuição aos encantados, entidades que protegem o grupo.

SERVIÇO:

• Programação
• 7 de setembro de 2023 • 9h às 17h
• Museu do Ipiranga

Visitação gratuita

• Horário: 9h às 17h
• Atividade com recursos de audiodescrição e de acessibilidade para a comunidade surda, mediante empréstimo de audioguias.
• Descritivo: Visita às exposições “Uma História do Brasil”, “Para entender o Museu” e “Passados Imaginados”

Independência ou Morte!

• Horário: 9h às 17h
• Local: Salão Nobre
• Descritivo: Pílulas de mediação no Salão Nobre a respeito da pintura “Independência ou Morte!”,  de Pedro Américo.

CORALUSP

• Horário: 10h
• Local: Escadaria da esplanada
• Atividade com recursos de audiodescrição e recursos de acessibilidade para a comunidade surda
• Descritivo: Criado em 1967, pelo Maestro Benito Juarez e José Luiz Visconti. Engloba 12 grupos e 3 oficinas sob a direção de 7 regentes, com mais de 650 coralistas.
• Jardim Francês: terraço Nazaré

Jogos e vivências educativas

• Horário: 10h às 17h
• Modalidade: vivência
• Atividade com recursos de acessibilidade para a comunidade surda
• Descritivo: Jogos e materiais de mediação, relacionados às temáticas do acervo do Museu do Ipiranga.
• Com a equipe de Educação do Museu do Ipiranga

Meu querido monstro

• Horário: 10h
• Modalidade: oficina
• Atividade com recursos de acessibilidade para a comunidade surda
• Descritivo: A atividade para toda família propõe partilhar as histórias da literatura infantil e depois da escuta, imaginar e criar os monstros que habitam nosso imaginário.
• Com a Cia. Circo de Trapo

Isogravura

• Horário: 10h
• Modalidade: oficina
• Atividade com recursos de acessibilidade para a comunidade surda
• Descritivo: Técnica de gravura que foi adaptada a partir da técnica de xilogravura e tem como suporte o isopor.
• Com Xiloceasa

Qual seu Grito de Independência?

• Horário: 13h
• Modalidade: oficina
• Atividade com recursos de acessibilidade para a comunidade surda
• Descritivo: Colagem analógica, estimulando o público a dar seu próprio grito da independência.
• Com Camila Alcântara (Lateral Galeria)

Roda de Bordado 

• Horário: 10h
• Modalidade: aula aberta
• Com as Artesãs da Linha Nove

Malabarismo e Piões

• Horário: 10h e 14h
• Modalidade: vivência
• Descritivo: Claves, bolinhas, bambolês, pratos de equilíbrios e muitos outros objetos estarão a disposição para o público experimentar como é ser malabarista.
• Com Caravana Tapioca

Vai de Roteiro

• Horário: 10h às 17h
• Modalidade: vivência itinerante
• Atividade com recursos de acessibilidade para a comunidade surda
• Descritivo: Roteiros no Parque da Independência em parceria com a Secretaria Municipal de Turismo.
• Jardim Francês: terraço Xavier

Autômatos Poéticos 

• Horário: 10h e 14h
• Modalidade: oficina
• Atividade com recursos de acessibilidade para a comunidade surda
• Descritivo: A partir da construção de um autômato-pássaro, os participantes aprendem uma forma poética de olhar para o movimento e perceber o tempo.

Com Du Salzane

• Móbile da Diversidade
• Horário: 10h
• Modalidade: oficina
• Atividade com recursos de acessibilidade para a comunidade surda
• Descritivo: Criação de móbiles decorativos, com tecido papel e arame, representando figuras humanas estilizadas.
• Com Ateliê Fonfinfan

Paperdolls / Bonecas de Papel

• Horário: 13h
• Modalidade: oficina
• Atividade com recursos de acessibilidade para a comunidade surda
• Descritivo: Remetendo às bonecas de papel que vinham em revistas e jornais nas décadas de 40 e 50, a proposta é refletir sobre outros corpos fora dos padrões pré-estabelecidos.
• Com Mariana Arantes e Márcio Masselli

Broches temáticos

• Horário: 14h
• Modalidade: oficina
• Atividade com recursos de acessibilidade para a comunidade surda
• Descritivo: Broches artesanais temáticos, confeccionados a partir do reaproveitamento de retalhos.
• Com Ateliê Fonfinfan

Narrativas Afro-brasileiras e Indígenas

• Horário: 10h e 11h45
• Modalidade: vivência
• Atividade com recursos de acessibilidade para a comunidade surda
• Descritivo: Vivência literária a partir das narrativas indígenas e afro-brasileiras.
• Com Luciana Sunsun e Marcia Licá

Toré

• Horário: 16h
• Modalidade: intervenção
• Atividade com recursos de audiodescrição
• Descritivo: O Toré é uma dança tradicional dos indígenas Pankararu, com significado espiritual: agradecer aos encantados por curas. Conduzido pelos praiás, dançadores com máscaras de croá, homens e mulheres dançam e cantam com o som do maracá.
• Com o Povo Pankararu