20/01/2025

Cosmópolis registra mais de 2.480 casos de dengue em 2024

Número representa crescimento expressivo em relação a 2023, quando foram confirmados apenas 58 casos. Já nas primeiras semanas de 2025, 21 casos já foram confirmados

Da redação

A cidade de Cosmópolis registrou um aumento de 4.200% nos casos confirmados de dengue em 2024 em comparação com 2023. No último ano, 2.488 pessoas foram diagnosticadas com a doença, representando um crescimento expressivo em relação ao ano anterior, quando foram confirmados apenas 58 casos.

Segundo a Secretaria de Saúde de Cosmópolis, o número de óbitos também apresentou aumento. Em 2023, não houve mortes devido à dengue, enquanto em 2024, três pessoas faleceram em decorrência da doença.

Confira os dados e os principais bairros afetados nos respectivos anos:

2023: Cosmópolis registrou 379 casos notificados, sendo que 58 foram confirmados como dengue. Não houve óbitos.

2024: Foram 6.486 notificações, com 2.488 casos confirmados de dengue e três mortes registradas.

Bairros com mais casos

Em 2023, os bairros que mais registraram casos de dengue foram:

  • Pq. São Pedro
  • Jd. de Lourdes
  • Jd. Das Paineiras
  • Pq. Residl. das Andorinhas
  • Jd. Alvorada
  • Jd. Cosmopolitano
  • Kalmann
  • Vila Fontana
  • Jd. Beto Spana
  • Recanto Novo Cosmópolis

Já em 2024, as localidades com mais casos de dengue foram:

  • Parque Ester
  • Área rural
  • Rosamélia
  • Laranjeiras

A Secretaria de Saúde também divulgou dados sobre os casos de dengue nas primeiras semanas de 2025. Até a última sexta-feira (17), 21 casos já haviam sido confirmados.

Em nota, a Prefeitura de Cosmópolis informou que está adotando medidas para combater a doença por meio dos Agentes de Endemias da Unidade de Vigilância de Zoonoses e Ambiental (UVZA). Segundo a Administração, a equipe já iniciou ações de bloqueio de criadouros em áreas com maior incidência do vírus. Confira a nota na íntegra:

“A equipe de Agentes de Endemias da Unidade Vigilância de Zoonoses e Ambiental (UVZA) faz continuamente as buscas ativas, bloqueios de criadouros e bloqueios químicos nos locais onde mais circula o vírus, pela amostragem de notificações realizadas nas unidades de saúde. Já há movimentos como este em 2 (dois) bairros da cidade.

Os agentes orientam sempre os munícipes a realizarem os procedimentos necessários para a eliminação de recipientes artificiais (latas, potes, vasos de planta, tampas de garrafas, etc.) com água parada, descartando pneus velhos e limpando com frequência as calhas e caixas d’água, as mantendo sempre com tampa, assim como os quintais serem sempre limpos e vistoriados.

A Secretaria de Saúde e equipe de Agentes de Endemias da Unidade Vigilância de Zoonoses, além das ações que já realizam em sua rotina, retorna continuamente aos locais infestados e monitorados, realizando intervenções tendo o apoio em conjunto aos agentes comunitários de Saúde das Unidades Básicas de Saúde, onde é realizado o ‘mutirão de retirada dos criadouros do Aedes aegypti.’”.

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