06/05/2025

Fernando Shirakura segue internado e passa por novo desafio de infecção

A infecção foi tão severa que colocou em risco a vida do morador de Cosmópolis e chegou a ameaçar uma infecção generalizada. Família segue esperançosa em sua recuperação

Da redação

O empresário de Artur Nogueira, Fernando Henrique Hideki Shirakura, de 35 anos, continua internado em estado delicado após o grave acidente de trânsito sofrido durante uma missão solidária em Minas Gerais. Embora a cirurgia na coluna, antes considerada urgente, ainda seja necessária, complicações de saúde nas últimas semanas mudaram o foco do tratamento.

De acordo com novo relato da esposa, Fernando desenvolveu uma grave infecção pulmonar após os primeiros dias de internação, o que impossibilitou qualquer tentativa de transferência para outro hospital. A infecção foi tão severa que colocou em risco sua vida e chegou a ameaçar uma infecção generalizada. “Deixou de ser um problema cirúrgico. O que passou a comprometer tudo foi o pulmão. Ele ficou muito mal, mas Deus tem sido maravilhoso e tem sustentado a vida dele dia após dia”, relatou, emocionada.

As equipes médicas de Diamantina, Campinas e São Paulo chegaram à conclusão de que a transferência não seria segura no atual estado de saúde de Fernando. O risco de deslocamento diante da infecção foi considerado alto demais. O tratamento, então, passou a ser focado na recuperação do pulmão e na estabilização de outros órgãos afetados.

O quadro pulmonar segue exigindo cuidado intensivo, com o uso de antibióticos fortes, o que acabou comprometendo também os rins de Fernando. Para combater o acúmulo de líquidos no corpo, os médicos iniciaram sessões de diálise, retirando cerca de quatro litros por dia. “Graças a Deus, ontem o rim começou a dar sinais de melhora”, disse a esposa.

Apesar de todos os desafios, a família mantém a fé e continua em oração por uma recuperação completa. “Agora, a cirurgia na coluna ficou em segundo plano. Os médicos explicaram que não se pode operar uma pessoa com uma infecção ativa, pois o risco de morte é alto. Ele precisa estar 100% para isso.”

Sem previsão de transferência ou cirurgia no momento, o caso agora depende da evolução clínica dia após dia. A cada pequeno avanço, cresce também a esperança de que Fernando possa superar esta fase crítica.

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