Homem é condenado a mais de 20 anos de prisão por ligação ao roubo a carro-forte em Cosmópolis

Da redação

Clayton José Bastos, de 44 anos, foi condenado a 20 anos, 8 meses e 26 dias de reclusão em regime fechado, além do pagamento de 25 dias-multa no valor mínimo, após ser acusado de envolvimento no roubo a carro-forte ocorrido em 13 de novembro de 2023, na Rodovia SP-332, em Cosmópolis. A sentença foi proferida pela 2ª Vara Criminal da comarca, que julgou procedente a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Estado de São Paulo.

De acordo com a investigação, Clayton tem ligação com a quadrilha que utilizou armas de fogo de grosso calibre e explosivos para interceptar o veículo de transporte de valores. O ataque resultou na subtração de quantias em dinheiro e na destruição completa do carro-forte. Defesa nega as acusações e recorre contra a sentença.

Ação criminosa e investigação

O crime foi executado por vários suspeitos que bloquearam a rodovia e atacaram o carro-forte com tiros e explosivos. Após o roubo, o grupo fugiu para uma área rural, onde abandonou dois veículos utilizados no assalto.

Durante as investigações, policiais localizaram um caminhão que teria sido usado para o transporte do dinheiro roubado e que estava registrado no nome da filha do acusado.

Na residência de Clayton, foram apreendidos R$ 7 mil em espécie, parte do valor chamuscado e com fuligem, além de outros itens que conectaram o acusado ao crime.

Decisão judicial

A sentença considerou agravantes como:

• Uso de arma de fogo e explosivos;
• Concurso de pessoas;
• Emprego de arma de uso restrito;
• Subtração de valores em serviço de transporte.

O juiz também determinou que Clayton não terá direito de recorrer em liberdade, alegando que os fundamentos para sua prisão preventiva foram reforçados pela condenação.

Posicionamento da defesa

Os advogados de defesa de Clayton, David Martins e Victor Godoy Martins, emitiram uma nota oficial sobre o caso. “Em relação aos fatos tratados nesta reportagem, em que nosso constituinte figura como acusado, a Defesa Técnica informa que respeita a sentença proferida nos autos. Contudo, discorda veementemente da condenação. Inclusive, já houve a interposição de recurso de apelação, que deverá ser julgado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, momento em que a inocência do nosso constituinte será provada, com consequente reforma da sentença.”

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