30/05/2025

Ministério Público de São Paulo inaugura sede em Cosmópolis

Nova unidade no Centro já recebe a população e reforça o papel do Ministério Público em causas coletivas e de interesse social

Da redação

Aconteceu na manhã desta sexta-feira (30) a inauguração do novo endereço do Ministério Público de São Paulo em Cosmópolis, que fica no cruzamento entre a Avenida 9 de Julho e a Rua Antônio Carlos Nogueira, no Centro.

Segundo a promotora Paula Alessandra Oliveira, os atendimentos no novo endereço funcionam desde agosto de 2024, mas só foram formalizados em maio. Os atendimentos começaram em março, quando o órgão passou a contar com o efetivo da Segurança Institucional. O evento foi organizado pela sede do Ministério Público de São Paulo, como conta Oliveira.

“Antes disso, os atendimentos eram feitos no Fórum [de Cosmópolis]. Agora, os atendimentos da população, em reuniões e qualquer outro tema dentro da área do Ministério Público, já estão abertos ao público desde março, quando chegou a segurança”, relatou a promotora.

Alessandra explicou que o prédio está aberto às demandas da população. “Nem sempre vão ser atendidas diretamente por nós (referindo-se a si e a Aline Moraes, também promotora pelo órgão em Cosmópolis), por estarmos em reuniões, audiências e outras coisas, mas sempre é feito um canal com os servidores para, se necessário, passar o atendimento para nós, seja físico, virtual, presencial…”, disse.

Oliveira pontuou que as demandas passam por uma análise de urgência. “Se for urgente, nós atendemos a qualquer momento”, afirmou. Ela explicou, também, que o Ministério Público atua, primordialmente, nas funções coletivas e difusas, sem promover representação judicial pessoal, função atribuída a advogados.

“É importante ressaltar que o Ministério Público não cuida de demandas individuais, questões que são resolvidas por advogados. As pessoas, às vezes, confundem”, explica Aline Moraes, promotora do MP de Cosmópolis. “Problema entre vizinhos, questões individuais… não são resolvidas pelo Ministério Público, a não ser em casos que envolvem infância ou maus-tratos a idosos.”

Alessandra explica que, no tocante ao fornecimento de informações à imprensa ou à população, os dados são repassados pela Assessoria de Imprensa do órgão. “Muitos casos nossos são sigilosos, casos que demandam uma análise um pouco mais cuidadosa das informações, para não prejudicar nossas investigações e nossos atendimentos”, detalha.


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