24/11/2021

Em média, mais de 30 toneladas de lixo são recolhidas todos os meses pela Renovias

Papeis de bala, guardanapos, copos descartáveis, caixas e outros materiais que são atirados ao solo, durante uma viagem pelas rodovias

Os papeis de bala, guardanapos, copos descartáveis, caixas e outros materiais que são atirados ao solo, durante uma viagem pelas rodovias, fazem uma grande diferença para o meio ambiente, para a saúde pública e até para a segurança nas estradas. Além dos motoristas ou ocupantes dos veículos mais despreocupados quanto à essa situação, há ainda casos de pessoas que descartam o lixo às margens das rodovias, em locais inadequados, o que pode configurar um crime ambiental.

Um levantamento mostra que, de janeiro a outubro deste ano, as equipes da Renovias recolheram, em média, 31 toneladas por mês de resíduos que foram descartados nas rodovias administradas pela concessionária. É como se as caçambas de dois caminhões pesados fossem carregadas, todos os meses, com todo o material descartado. Pensando em todo o ano de 2021, seriam mais de 20 caçambas repletas de lixo que foram descartados de forma irregular.

Os materiais recolhidos são levados para locais de descarte adequados para receber os resíduos. Além de objetos recolhidos nos canteiros das rodovias, há locais em que pessoas realizam o descarte de lixo doméstico também, em locais inapropriados. Isso pode representar um perigo para os motoristas, já que animais que vivem em áreas de vegetação, próximos às rodovias, podem ser atraídos em busca de comida, contribuindo para atropelamentos que podem causar danos também para os ocupantes dos veículos.

Outra grave consequência desta ação pode ocorrer, principalmente em períodos mais chuvosos, em que o lixo pode obstruir as galerias de águas pluviais e dificultar o escoamento da água da chuva. Os materiais podem também ser levados para rios e lagos, causando a poluição destes locais e um desequilíbrio neste ambiente. Objetos podem também servir de criadouros para o mosquito transmissor da Dengue, da Zica e da Chikungunya.

Segundo o coordenador do setor de Obras e Conservação da Renovias, Francisco Coimbra Coelho Rocha, a concessionária está atenta em relação a esses problemas e tenta minimizar os riscos com uma rotina para a retirada desses materiais. “Temos ações constantes de limpeza em todos os pontos da nossa malha viária, para evitar que problemas como estes aconteçam. Mas é fundamental que as pessoas contribuam, não atirando materiais quando estiverem nas rodovias e fazendo o descarte de lixo de forma consciente e em locais adequados, para que não causem insegurança ou danos à natureza”, ressalta.

A orientação é que o motorista armazene o resíduo a ser descartado dentro do veículo, em sacolas, e faça o descarte em locais adequados, em lixeiras de postos de serviço, presentes ao longo das rodovias. Já para aqueles que moram próximos à malha viária da Renovias, é fundamental a colaboração de todos para que utilizem o serviço municipal de coleta de lixo e façam o descarte em locais adequados.

Arremessar lixo em uma rodovia, segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), é uma infração média, com multa e perda de quatro pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Caso haja um despejo de grande quantidade na faixa de domínio, a pessoa responsável pode responder a um processo por crime ambiental, podendo causar multa e reclusão. Denúncias podem ser feitas à Polícia, pelo telefone 190, ou pelas Guardas Civis Municipais.

O Sistema de Ajuda ao Usuário (SAU) da Renovias está à disposição 24 horas por dia aos motoristas. Para acioná-lo, basta ligar 0800 055 9696 ou usar um dos fones de emergência, implantados a cada quilômetro. Condições antecipadas do tráfego podem ser obtidas pelo site www.renovias.com.br.

A malha viária da Renovias liga Campinas, Circuito das Águas e sul de Minas: SP-340 (Campinas/Mococa), SP-342 (Mogi Guaçu/Águas da Prata), SP-344 (Aguaí/Vargem Grande do Sul), SP-350 (Casa Branca/São José do Rio Pardo) e SP-215 (Vargem Grande do Sul/Casa Branca), com extensão de 345,6 quilômetros. A concessionária administra as rodovias através do Programa de Concessões Rodoviárias do Governo do Estado de São Paulo.

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