“Problema sanitário e administrativo”, alegam vereadores sobre superlotação em ossuário de Engenheiro Coelho
Em indicações apresentadas à Câmara, Guilherme Machado e Djenilson Romão pedem ações para resolver a superlotação do ossuário municipal e garantir a segurança do Cemitério Primavera
Da redação
O ossuário municipal de Engenheiro Coelho foi tema de uma indicação apresentada na Câmara Municipal. O documento, de autoria do presidente Guilherme Machado e do vereador Djenilson Romão dos Santos, aponta a superlotação do espaço, o que, segundo eles, compromete o respeito e a dignidade dos restos mortais ali depositados. A indicação foi protocolada no dia 10 de outubro.
“Além do aspecto humanitário, a situação representa também um problema sanitário e administrativo, uma vez que impede o adequado manejo de novos restos mortais e dificulta a manutenção do espaço”, justificaram os vereadores.
Entre as medidas sugeridas para solucionar o problema estão a construção de um novo ossuário ou a ampliação do já existente. Os parlamentares também propuseram a implantação de um sistema de ossários verticais.
“Essas medidas garantirão maior organização, respeito às famílias e o cumprimento das normas sanitárias vigentes”, destacaram.
Cemitério em pauta
O Cemitério Primavera também foi tema de outra indicação apresentada pelos dois vereadores, igualmente protocolada no dia 10 de outubro. Guilherme e Djenilson solicitaram a construção de um muro no local, sob a justificativa de que a ausência da estrutura facilita o acesso indevido e expõe o espaço a atos de vandalismo, entrada de animais e falta de privacidade durante sepultamentos e visitas.
“A construção do muro também contribuirá para a organização urbana e valorização do espaço público, além de representar uma demonstração de cuidado com a memória e a dignidade dos munícipes ali sepultados”, afirmaram os parlamentares.
Os documentos foram apresentados na Câmara Municipal e devem seguir para apreciação pelo Poder Executivo.
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