31/05/2025

Holambra é 14ª melhor cidade em qualidade de vida na RMC, aponta pesquisa

Levantamento mostra avanços em segurança, saúde e meio ambiente, mas destaca desafios em habitação, saneamento e educação

Da redação

Holambra aparece em décimo quarto lugar na lista de cidades da Região Metropolitana de Campinas (RMC) com melhor qualidade de vida, segundo novo relatório do Índice de Progresso Social (IPS).

Com índice de 65,91 pontos, em uma escala que vai até 100, a cidade fica à frente apenas de Santa Bárbara d’Oeste, Cosmópolis, Santo Antônio de Posse, Sumaré e Monte Mor.

O ranking é liderado por Jaguariúna, com índice de 69,49, Engenheiro Coelho, 68,81, e Campinas, 68,74, respectivamente.

O IPS é composto por 57 indicadores, distribuídos em três grupos. O primeiro, Necessidades Humanas Básicas, compreende condições de saúde, alimentação, habitação e segurança. O segundo, Fundamentos do Bem-Estar, considera o acesso à educação básica e o contato com a natureza. Já o grupo Oportunidades observa dados relativos aos direitos dos cidadãos e ao acesso ao ensino superior.

Nos tópicos referentes a cada um desses grupos, o município pode ser classificado como “relativamente forte”, “relativamente neutro”, “relativamente fraco” ou “sem informações disponíveis”, representados, respectivamente, pelas cores verde, amarelo, vermelho e cinza. O índice obtido resulta do cruzamento dos dados desses segmentos.

Holambra teve avaliação positiva em segurança pessoal, com baixos índices de violência. Também se destacou no acesso à informação e comunicação, com boa cobertura de internet e telefonia. Na saúde e bem-estar, apresentou bons indicadores de expectativa de vida e acesso aos serviços de saúde. Na sustentabilidade ambiental, teve bom desempenho na gestão de resíduos, qualidade do ar e preservação ambiental. No campo das oportunidades, a cidade foi bem em direitos pessoais, liberdade de escolha e tolerância, com baixos níveis de discriminação e ambiente social favorável.

Por outro lado, os pontos negativos aparecem na habitação, com déficit de moradias adequadas, e no saneamento, com falhas no acesso à água potável e esgotamento sanitário. Na educação básica, os índices foram baixos, indicando problemas na qualidade do ensino e na permanência dos alunos. A cidade também teve avaliação negativa no acesso à educação superior, com falta de instituições e dificuldade para os moradores ingressarem nesse nível de ensino.


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