Ação da Zoonoses contribui para produção de soro e prevenção contra escorpiões
Zoonoses reforça orientações à população sobre prevenção e cuidados em casos de acidentes

Daniel Sabino
A Unidade de Vigilância em Zoonoses de Jaguariúna realizou recentemente uma ação de coleta de escorpiões no cemitério municipal. De acordo com o médico veterinário Dr. Paulo, responsável pela iniciativa, o objetivo principal é garantir mais segurança aos frequentadores e contribuir para a produção do soro antiescorpiônico, essencial no tratamento de acidentes. “A dedetização, sozinha, não elimina os escorpiões, pois eles são muito resistentes a venenos. A coleta é a principal forma de retirá-los do local com segurança”, explica o Dr. Paulo. “Além disso, o soro que salva vidas é produzido a partir do veneno desses animais e, para isso, precisamos capturá-los vivos.”
O veterinário também destacou que, atualmente, algumas espécies de escorpiões estão se adaptando ao ambiente urbano, o que aumenta o risco de acidentes. Locais com entulho, tijolos, restos de obras e jardins malcuidados são considerados abrigo ideal para os animais.

Durante as visitas domiciliares, a equipe da Zoonoses orienta os moradores sobre como evitar a presença dos escorpiões dentro das casas.
Entre as principais recomendações estão:
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Instalar soleiras e espumas embaixo das portas;
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Telar janelas e ralos;
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Manter caixas de gordura bem vedadas e sem trincas;
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Evitar o acúmulo de entulho e materiais de construção;
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Verificar calçados, roupas e toalhas antes de usar, especialmente em épocas chuvosas.
Dr. Paulo também alerta que o escorpião não é um animal agressivo: “Ele não ataca o ser humano. As picadas acontecem quando ele se sente ameaçado, geralmente quando é pressionado ou manuseado indevidamente.”

Quem encontrar um escorpião — vivo ou morto — deve entrar em contato com a Vigilância em Zoonoses pelo telefone da Prefeitura: (19) 3867-9700, nos ramais 3051, 3052 ou 3053.
O atendimento é realizado em horário comercial. Em casos fora desse período, a orientação é manter o animal em segurança, colocando-o em um pote fechado (ou cobrindo-o com um recipiente pesado) e aguardar o recolhimento pela equipe. “A coleta é importante não só para retirar os animais do ambiente, mas também para estudá-los. Assim, conseguimos identificar quais espécies estão se proliferando na nossa região e planejar ações mais eficazes de prevenção”, conclui Dr. Paulo.
A Vigilância em Zoonoses reforça que o combate ao escorpião depende da colaboração da população, mantendo quintais limpos, sem entulhos e adotando os cuidados básicos para evitar que o animal encontre abrigo dentro das residências.
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