Brasil mantém proibição de venda de cigarros eletrônicos
Produtos são vendidos ilegalmente no Brasil
A Anvisa, órgão regulador nacional de medicamentos do Brasil, decidiu manter a proibição de importação, publicidade e venda de cigarros eletrônicos no Brasil. A restrição começou em 2009, mas a comercialização continua ocorrendo de forma ilegal no país.
A decisão foi tomada durante a 10ª reunião do colegiado do órgão. A diretoria acompanhou por unanimidade o voto da diretora Cristiane Rose Jourdan.
Segundo o diretor, estudos científicos mostram que o uso de dispositivos eletrônicos para fumar (ESDs) está relacionado ao aumento do risco de tabagismo em jovens, ao potencial de dependência e a diversos danos à saúde pulmonar, cardiovascular e neurológica.
Cigarros eletrônicos são dispositivos alimentados por uma bateria de lítio e um cartucho ou refil, que armazena o líquido. Este aparelho possui um atomizador, que aquece e vaporiza a nicotina. O aparelho também possui um sensor, que é acionado ao arrastar, e automaticamente a bateria e a luz do LED se acendem.
A temperatura de vaporização do resistor é de 350°C. Nos cigarros convencionais, essa temperatura chega a 850°C. Quando aquecidos, os ESDs liberam um vapor líquido semelhante a um cigarro convencional.
Os cigarros eletrônicos estão em sua quarta geração e agora possuem maior concentração de substâncias tóxicas. Há também cigarros de tabaco aquecidos. São dispositivos eletrônicos que aquecem um bastão ou uma cápsula de tabaco comprimido a uma temperatura de 330°C. Desta forma, eles produzem um aerossol inalável.
Agência Brasil
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