Paulínia reforça alerta e intensifica vigilância após confirmação de caso de sarampo na capital
Secretaria de Saúde orienta população a manter vacinação em dia e procurar atendimento diante de sintomas suspeitos

A confirmação de um caso de sarampo na cidade de São Paulo neste mês acendeu o alerta das autoridades de saúde em todo o Estado. Por se tratar de uma doença altamente transmissível, os órgãos estaduais emitiram comunicado orientando todos os municípios a intensificarem a vigilância e a investigação imediata de casos suspeitos.
Em Paulínia, a Secretaria Municipal de Saúde reforçou que todo paciente que apresentar sintomas compatíveis com sarampo deve ser notificado e investigado imediatamente. A doença tem elevada capacidade de transmissão e oferece risco de disseminação, especialmente entre pessoas não imunizadas.
De acordo com a orientação, casos que apresentem febre associada a erupção cutânea, manchas vermelhas pelo corpo, tosse, coriza e/ou conjuntivite devem receber atenção redobrada. O alerta é ainda maior para pessoas que tenham retornado recentemente de viagens internacionais, uma vez que o vírus continua circulando em diversos países.
A Secretaria de Saúde reforça a importância de verificar a carteirinha de vacinação e manter todos os imunizantes atualizados, já que a vacinação é a principal forma de prevenção contra o sarampo.
Vacinação por faixa etária
A recomendação do Ministério da Saúde prevê diferentes esquemas de vacinação conforme a idade:
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Crianças de 6 a 11 meses
Devem receber a chamada Dose Zero (D0) em situações de maior risco de exposição ao vírus. Essa dose não substitui as doses do calendário de rotina. A disponibilidade da vacina para crianças de 6 a 8 meses deve ser consultada nas unidades de saúde. -
Crianças a partir de 12 meses
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1ª dose aos 12 meses: tríplice viral
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2ª dose aos 15 meses: tetraviral ou tríplice viral + varicela
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Pessoas de 5 a 29 anos
Duas doses da vacina tríplice viral, com intervalo mínimo de 30 dias entre elas. -
Pessoas de 30 a 59 anos
Uma dose da tríplice viral, caso não haja comprovação de vacinação anterior.
A Secretaria de Saúde orienta que, ao apresentar sintomas suspeitos, a população procure imediatamente uma unidade de saúde e evite contato próximo com outras pessoas, contribuindo para a prevenção da transmissão do vírus.
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