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Após sua introdução em 2018, a Placa Mercosul deixou de exibir informações sobre o município e o estado de registro dos veículos, decisão justificada à época pelo corte de custos. Agora, um projeto de lei do senador Esperidião Amin (PP-SC) busca reverter essa medida, recentemente aprovado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado Federal e encaminhado para análise na Câmara dos Deputados.
A proposta (PL 3.214/2023) foi aprovada pela CCJ e, se convertida em lei, entrará em vigor um ano após sua publicação, sem gerar custos adicionais para os proprietários de veículos já emplacados. O projeto recebeu apoio do senador Marcos Rogério (PL-RO) e inclui uma emenda do senador Davi Alcolumbre (União-AP) para a adição da ilustração da bandeira do estado nas placas.
Esperidião Amin destacou que a reintrodução da informação sobre estado e município ajudará na fiscalização de trânsito e na investigação de crimes relacionados a veículos, como infrações, roubos e furtos. O senador enfatizou que o Ministério da Justiça avaliou positivamente a iniciativa, ressaltando que não será necessário substituir as placas já em uso.
“A presença dessas informações aumentará a segurança, facilitando a identificação da origem dos veículos”, afirmou Amin, referindo-se à inclusão de um QR Code nas placas do Mercosul, que transmite informações detalhadas sobre o veículo.
O relator do projeto, que garantiu um processo gradual de transição sem custos adicionais para os proprietários, comparou a mudança proposta à transição anterior para as placas do Mercosul, obrigatórias desde 2020. Desde então, as placas brasileiras perderam a identificação de estado e município em conformidade com as diretrizes mínimas do acordo internacional.
A matéria agora aguarda análise na Câmara dos Deputados, podendo ser votada diretamente no Plenário do Senado caso haja necessidade. A expectativa é que a medida contribua para uma melhor gestão do trânsito e segurança pública em todo o país.
Agência Senado