Artur Nogueira não recebe vacina pentavalente desde maio
Secretaria de Saúde busca por alternativas para a população
Da redação
Artur Nogueira não recebe novas doses da vacina pentavalente desde maio. De acordo com a Assessoria de Comunicação da Prefeitura, o problema com o repasse de remessas do produto atingiram os municípios de todo o país. Segundo a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, a situação só será normalizada em agosto.
A vacina pentavalente é um imunizador essencial para o bebê em seu primeiro ano de vida. As doses são aplicadas aos dois, quatro e seis meses da criança, protegendo-a de cinco doenças: tétano, difteria, coqueluche, hepatite B e meningite. Sem a vacina, os recém-nascidos ficam vulneráveis a essas e outras enfermidades que podem surgir de complicações.
De acordo com informações da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, são necessárias, em média, 200 mil doses da vacina por mês para atender a demanda estadual. No entanto, desde abril, o Ministério da Saúde enviou apenas 62 mil unidades do produto para o estado.
A Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Artur Nogueira afirma que a Secretaria Municipal de Saúde está em busca de uma nova grade de vacinas e vai “tentar algo que esteja em estoque”. De acordo com o órgão, a previsão da Secretaria de Saúde do Estado é que a situação seja normalizada apenas no próximo mês.
Vacina pentavalente
O primeiro ano de vida de um bebê é marcado por uma série de vacinas que ele precisa tomar para se prevenir de doenças como sarampo, rubéola, pneumonias, meningite, entre outras. A maior parte dessas vacinas é injetável e, para amenizar a dor das crianças, algumas delas são aplicas em doses combinadas.
A pentavalente é um exemplo, pois combina em uma única aplicação a prevenção a cinco tipos de enfermidades. Isso garante imunidade à criança e menos exposição à dor causada pelas aplicações.

A baby receiving vaccination.
Além de proteger contra tétano, difteria, coqueluche, hepatite B e meningite, a pentavalente também é indicada para prevenção de outras doenças causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b. Entre elas se destacam pneumonia, bacteremia (presença de bactérias no sangue), artrite séptica e epiglotite (inflamação da epiglote), que ocorrem em bebês e crianças menores de 5 anos de idade.
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