Bar de Artur Nogueira é lacrado após PM encontrar máquinas caça-níqueis

Da redação

Um bar localizado no Jardim Planalto foi lacrado e o proprietário multado após uma ação da Polícia Militar encontrar máquinas caça-níquel no estabelecimento. A PM alega ainda que funcionário do bar, que também funciona como restaurante, estavam sem máscara.  A Vigilância Sanitária e o Departamento de Fiscalização de Posturas também estiveram presentes na ocorrência. O advogado do dono do comércio nega as irregularidades e diz que vai recorrer da multa.

A PM chegou ao local através de denúncia anônima dando conta de que haviam máquinas caça-níquel no bar. ” Quando chegamos, encontraram uma pessoa jogando na máquina. Imediatamente demos voz de prisão ao proprietário e ao cliente que jogava por contravenção penal por uso de jogo de azar”, explicou o Sargento Menatti.

Ainda segundo ele, no momento em que entravam no bar-restaurante, foi flagrado o desrespeito à normas sanitárias. ” Nenhum dos funcionários usavam máscara, contrariando o decreto estadual que obriga o uso do item”, completou o agente.

Diante dos fatos, foi acionada a Polícia  Civil e peritos do Instituto de Criminalística que fez um perícia nas máquinas.  Também estiverem presentes agentes da Vigilância Sanitária, que multou o proprietário pelo não uso de máscaras dos funcionários e do Departamento de Fiscalização de Posturas, que multou o homem e lacrou o local por 10 dias.

Outro lado

Elis Anderson da Silva, advogado do dono do estabelecimento negou todas as irregularidades. De acordo com ele, não haviam clientes no local quando a polícia entrou e sim funcionários. ” No momento não  haviam clientes e sim funcionárias que estavam cozinhando. Tem uma pessoa que foi abordada e será conduzida para averiguação”, disse ele.

Ainda segundo o defensor, as máquinas não estavam funcionando. “Eles[ policiais]  estão lutando pra fazer elas funcionarem. Ele já tinha sido autuado por esse mesmo fato e as máquinas estavam paradas”, argumentou o advogado.

Sobre o não uso de máscara, o advogado negou que todos os colaboradores estavam sem o item. ” A cozinheira disse que ela estava sem máscara porque ela precisa experimentar a comida e quando os PMs entraram, ela estava experimentando os alimentos, mas não que todos os funcionários estavam sem máscara”, contestou ele.

“Tinha que haver uma ponderação por parte deles. Não tinha aglomeração no local. Não tinha ninguém transitando”, completou.

Por fim, ele disse que vai recorrer das multas e dos fatos apresentados pelos PMs.

O dono do bar foi levado para a delegacia onde caso foi registrado e o bar foi lacrado por 10 dias.

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