17/07/2012

Bolinha de Papel

Ademir quando mais jovem, por causa de seu caráter impulsivo, tinha raiva e na menor provocação, explodia magoando seus amigos. Na maioria das vezes, depois de um desses incidentes Ademir se sentia envergonhado e se esforçava para consolar a quem tinha magoado. Um dia, seu professor o viu pedindo desculpas depois de uma explosão de […]

Ademir quando mais jovem, por causa de seu caráter impulsivo, tinha raiva e na menor provocação, explodia magoando seus amigos.

Na maioria das vezes, depois de um desses incidentes Ademir se sentia envergonhado e se esforçava para consolar a quem tinha magoado.

Um dia, seu professor o viu pedindo desculpas depois de uma explosão de raiva, e o entregou uma folha de papel lisa e disse: Amasse-a!

Com medo, Ademir obedeceu e fez com ela uma bolinha.

Agora – o professor voltou a dizer, deixe-a como estava antes.

É óbvio que não pôde deixá-la como antes. Por mais que tentasse, o papel ficou cheio de dobras.

Então, disse o professor:

O coração das pessoas é como esse papel… a impressão que neles deixamos será

tão difícil de apagar como esses amassados.

Assim Ademir aprendeu a ser mais compreensivo e mais paciente.

Quando sentia vontade de estourar, lembrava da bolinha de papel amassado.

A impressão que deixamos nas pessoas é impossível de apagar.

Quando magoamos com nossas ações ou com nossas palavras, logo queremos consertar o erro, mas muitas vezes é tarde demais.

Alguém disse, certa vez:

“Fale quando tuas palavras sejam tão suaves como o silêncio”.


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