Bolinha de Papel
Ademir quando mais jovem, por causa de seu caráter impulsivo, tinha raiva e na menor provocação, explodia magoando seus amigos. Na maioria das vezes, depois de um desses incidentes Ademir se sentia envergonhado e se esforçava para consolar a quem tinha magoado. Um dia, seu professor o viu pedindo desculpas depois de uma explosão de […]
Ademir quando mais jovem, por causa de seu caráter impulsivo, tinha raiva e na menor provocação, explodia magoando seus amigos.
Na maioria das vezes, depois de um desses incidentes Ademir se sentia envergonhado e se esforçava para consolar a quem tinha magoado.
Um dia, seu professor o viu pedindo desculpas depois de uma explosão de raiva, e o entregou uma folha de papel lisa e disse: Amasse-a!
Com medo, Ademir obedeceu e fez com ela uma bolinha.
Agora – o professor voltou a dizer, deixe-a como estava antes.
É óbvio que não pôde deixá-la como antes. Por mais que tentasse, o papel ficou cheio de dobras.
Então, disse o professor:
O coração das pessoas é como esse papel… a impressão que neles deixamos será
tão difícil de apagar como esses amassados.
Assim Ademir aprendeu a ser mais compreensivo e mais paciente.
Quando sentia vontade de estourar, lembrava da bolinha de papel amassado.
A impressão que deixamos nas pessoas é impossível de apagar.
Quando magoamos com nossas ações ou com nossas palavras, logo queremos consertar o erro, mas muitas vezes é tarde demais.
Alguém disse, certa vez:
“Fale quando tuas palavras sejam tão suaves como o silêncio”.
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