O bom exemplo

Era uma tarde de domingo ensolarada, Mário aproveitou para levar seu filho para jogar bola.

Acompanhado pelo menino dirigiu-se à bilheteria e perguntou:

– Quanto custa a entrada?

O bilheteiro respondeu prontamente:

– R$8 para o senhor e para crianças maiores de seis anos.

– A entrada é grátis se ele tiver seis anos ou menos. Quantos anos eles têm? Mário informou que a criança tinha sete anos. O rapaz da bilheteria falou com ares de esperteza:

– O senhor acabou de ganhar na loteria, ou algo assim?

– Se tivesse me dito que tinha seis anos eu não saberia reconhecer a diferença. Poderia ter economizado R$8.

O pai, sem se perturbar, disse:

– Sim, você talvez não notasse a diferença, mas ele saberia que não é essa a verdade. E o mau exemplo ficaria para sempre.

Nesses dias de tanta corrupção e desconsideração para com o ser humano, vale a pena refletir sobre os exemplos que temos dado aos nossos filhos. Pensamos que pequenas mentiras não farão diferença na formação do caráter dos pequenos, mas isso é mera ilusão, pois cada gesto, cada palavra, cada atitude que tomamos, estão sendo cuidadosamente observadas e imitadas pelas crianças que nos rodeiam.

Enviado por Joana S. de Alves