16/11/2011

Caseiro Atrapalhado

O sujeito estava no maior ronco, quando toca o telefone, em plena madrugada: – Aqui é o Aristides, o caseiro da sua fazenda! – O que houve Aristides, aconteceu alguma coisa grave? – Nada não, doutor! Eu só queria avisar que o seu papagaio morreu! – Meu papagaio? – Sim, ele mesmo! – Puxa, que […]

O sujeito estava no maior ronco, quando toca o telefone, em plena madrugada:

– Aqui é o Aristides, o caseiro da sua fazenda!

– O que houve Aristides, aconteceu alguma coisa grave?

– Nada não, doutor! Eu só queria avisar que o seu papagaio morreu!

– Meu papagaio?

– Sim, ele mesmo!

– Puxa, que pena! Mas ele morreu de quê?

– Comeu carne estragada!

– Carne estragada? Quem deu carne estragada para ele?

– Ninguém… ele comeu de um dos cavalos que estavam mortos.

– Quais cavalos?

– Dos seus cavalos! Eles morreram de cansaço, puxando a carroça d´água.

– Puxando a carroça d´água? Que água?

– Para apagar o fogo!

– Fogo? Onde?

– Na sua casa… uma vela caiu na cortina e ela pegou fogo.

– Vela? Mas quem foi acender vela lá em casa, se tinha eletricidade?

– Foi uma das velas do velório!

– Velório?!

– É… o velório da sua mãe… ela chegou lá de madrugada sem avisar e eu atirei nela, pensando que era um ladrão!



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