Clínica Lima dá dicas de cuidados bucais para bebês

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HIGIENE BUCAL DO BEBÊ 

Antes de abordar os métodos de higiene bucal do bebê é muito importante falar sobre a contaminação e transmissão precoce de micro-organismos cariogênicos (bactérias causadoras da cárie), que ocorrem pelos contatos frequentes entre a mãe e o bebê.

Por exemplo: dar beijinhos na boca, assoprar o alimento para esfriá-lo, usar o mesmo talher, chupar a chupeta antes de dar à criança, etc. Não é preciso necessariamente possuir cáries para contaminar o neném, basta ter um nível elevado de bactérias na boca. Doenças como resfriados, gripes, herpes, viroses, também podem ser transmitidas pela saliva.

ESTIMULAÇÃO DA GENGIVA

A estimulação que antecede a higiene bucal deve ser feita antes mesmo de o primeiro dentinho nascer.

Porque fazer a estimulação se a criança ainda não tem dentes?

Ao cuidar da boquinha do bebê, a mamãe estará criando um ambiente sadio e ideal para a chegada dos primeiros dentes, além de motivar o filho a ter bons hábitos de asseio. Com esse treinamento, ele se acostumará desde pequeno com a entrada de objetos estranhos em sua boca, como dedeira ou escova, o que facilitará o aprendizado no futuro.

Recomenda-se utilizar dedeiras especiais, envoltas no dedo indicador do adulto, com a finalidade de estimular a mucosa oral e o rebordo gengival. No mercado, podem ser encontrados estimuladores e mordedores que também auxiliam na época de erupção dental, aliviando a irritação que as crianças geralmente apresentam associada ao surgimento dos primeiros dentinhos. Dê preferência às que apresentam líquidos que podem ser refrigerados, pois o alívio é bem maior com estas. No período de amamentação, sugerimos apenas a remoção de restos de leite ou alimentos que ficam estagnados nas comissuras labiais e na cavidade bucal com gazes ou fraudas umedecidas.

É importante lembrar que a limpeza deverá ser feita somente em casos de regurgitação e estagnação do leite, pois a língua favorece a auto-limpeza. Portanto, essa higienização deve ser feita uma vez ao dia, se necessário. A boca do recém-nascido não apresenta bactérias relativas à cárie e à doença da gengiva – elas se instalam com a erupção dos primeiros dentes e são transmitidas pela mãe.

Pais que não recebem orientações preventivas geralmente tendem a negligenciar os cuidados bucais de seus filhos. Eles não precisam ter medo de tocar a boca do seu bebê e devem estar cientes de que os hábitos de higienização e estimulação são indispensáveis para a boa saúde bucal do bebê. Os temores da criança serão eliminados dia após dia, inclusive as náuseas causadas por objetos estranhos na boca.

Para mais informações e orientações sobre cuidados bucais aos bebês, marque uma consulta na Clínica Lima pelo telefone (019) 3877-3041.

Esta matéria foi redigida pela odontopediatra Dra. Bárbara Lourenço (Babi) CRO 105.037 – parceira da Clínica Lima.

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