Comunidade Vida Melhor dobra atendimento a usuários de crack em Artur Nogueira
Com aumento de subvenção da Prefeitura, Comunidade passa a atender 20 dependentes
Da redação
A Comunidade Vida Melhor, que trabalha com o tratamento e recuperação de dependentes químicos, passou a atender 20 pacientes a partir deste mês. Com o aumento das subvenções repassadas pela Prefeitura de Artur Nogueira às entidades do município, a comunidade pode ampliar os serviços e abrir as portas para mais pessoas afetadas pelo consumo de drogas.
No Estado de São Paulo, segundo um estudo do Observatório do Crack, da Confederação Nacional de Municípios (CNM), pelo menos 558 cidade enfrentam o desafio de combater o crack. Em Artur Nogueira não é diferente.
Rosimário Teixeira, recebeu alta na última sexta-feira (7) da Comunidade Vida Melhor. Ele sentiu a necessidade de deixar o vício, conversou com o irmão que o ajudou, e conseguiu realizar o tratamento. “Agradeço muito à comunidade Vida Melhor, ao Pastor Cristiano e, também, à Prefeitura, que ajuda a comunidade a atender ainda mais pessoas”, relata o ex-dependente.
Desafio
Cristiano Bervint que é pastor e responsável pela Comunidade Vida Melhor, ressalta a importância do aumento da subvenção. “Antes o trabalho realizado pela Comunidade atendia apenas dez pacientes de Artur Nogueira. Agora, com o aumento, podemos atender o dobro, 20 pacientes”, explica Bervint.
Ele conta também que o tratamento contra o crack é um desafio. “Nem sempre a disponibilidade de um tratamento gratuito e um lugar de qualidade pode salvar aquela vida, pois tem que partir da pessoa a iniciativa de mudar de vida”, conta Bervint.
“O trabalho que estamos realizando na Prefeitura é para otimizar os gastos e conseguir distribuí-lo para a nossa população”, afirma o prefeito Ivan Vicensotti (PSDB). “Todo nogueirense merece uma nova oportunidade e meios para conseguir se colocar novamente na sociedade, esse é o nosso desafio”, acrescenta.
A primeira apreensão de crack em São Paulo aconteceu em 1994, quando a droga era conhecida como “raspa da canela do capeta”. De acordo com material publicado pela Revista Exame, “passados 23 anos de quando o crack surgiu na periferia da zona leste, a droga avança por todas as regiões do estado e faz do enfrentamento ao problema um dos principais desafios para cidades pequenas e médias.”
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