03/12/2022

Coordenadora do Procon de Artur Nogueira alerta para cuidados nas compras de final de ano

Mayara Coimbra disse que é o consumidor tem direitos, mas também deve ficar atento aos deveres na hora de comprar

Da redação

A coordenadora do Procon de Artur Nogueira, Mayara Coimbra alertou sobre os cuidados que os consumidores devem ter durante as compras neste período de pós- Black Friday e também nas compras de final de ano, muito comuns devido ao Natal e as festas de confraternização. Ela lembrou que os consumidores tem direitos, mas também deveres na hora de adquirir produtos.

Mayara iniciou destacando o papel da entidade.  “O Procon é o órgão que cuida da defesa do consumidor. A gente costuma falar que em um mundo ideal, não precisaria existir o Procon, porque o direito do consumidor é lei, então tanto o consumidor, quanto o fornecedor deviam ter ciência disso, mas na prática não é isso que acontece, então pra isso, existe o Procon, para cobrar e defender os direitos do consumidor quando ele é negligenciado na relação de consumo”, afirmou a coordenadora.

Na entrevista, ela explicou que nem sempre a troca de produtos comprados pode ser feita. “Depende da forma como foi comprado. O código de defesa do consumidor dá direito sim ao arrependimento, desde que a compra tenha sido feita fora do estabelecimento comercial, aquelas compras que foram feitas às cegas, que ele não pegou, não testou, essas sim, podem ser trocadas, dentro do prazo de sete dias, ou a partir da data da compra, ou do recebimento”, esclareceu.

Procon está localizado no Poupatempo

Ela aproveitou para alertar. “A gente fala muito dos direitos do consumidor, mas muitas vezes se esquece que ele tem deveres, que é de verificar se aquilo ali realmente compensa, tanto o produto, quando a forma de pagamento, porque muita gente compra no impulso e isso acaba causando o endividamento, um dos grandes problemas da sociedade”, advertiu.

“A responsabilidade da analise é do consumidor, porque muitas vezes acontece de a pessoa falar: eu comprei e chegou em casa o produto não tinha as funções que eu queria, mas ela tem todo o direito de testar isso na loja, direito e dever de fazer isso”, completou Mayara.

Em relação as trocas em caso da compra de roupas, ela frisou que isso tem que ficar bem específico. “Se a loja trabalha com a questão da troca, ela tem que deixar isso bem claro e informado lá”, pontou Mayara.

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