13/01/2023

Delegado fala sobre morte de jovem em chácara de Artur Nogueira

Chefe da Polícia Civil diz que laudos não encontrou vestígios de enforcamento ou grave violência no corpo da moça

Da redação

A Polícia Civil de Artur Nogueira ainda investiga as circunstâncias da morte de uma jovem de 23 anos ocorrida em uma chácara da cidade no dia 25 de outubro. Segundo o boletim de ocorrências registrado na época, Gabriele Rodrigues de Souza teria se afogado em uma piscina que fica em uma chácara localizada na Rua Júlio Caetano, bairro Ida Sia. O imóvel fica próximo ao cemitério local.

Em entrevista exclusiva ao Portal Nogueirense, o delegado Filipe Rodrigues de Carvalho disse que ainda faltam algumas testemunhas para serem ouvidas e que a princípio, o caso foi registrado como morte suspeita. “O registro foi de morte suspeita, porque nenhuma hipótese está descartada, tanto a morte acidental por afogamento, como um possível homicídio”, disse o delegado.

“Nenhuma hipótese está descarta. Um homicídio, um suicídio ou afogamento. Estamos trabalhando para esgotar todas as possibilidades e chegar ao resultado final”, complementou o chefe da Polícia Civil.

Laudos

Na entrevista, o delegado frisou que os laudos do IML feitos no corpo, não constatou lesões no corpo da jovem. “Não foi constatado, relatado nenhuma equimose [mancha na pele] em nenhuma região vital que pudesse direcionar as investigações no sentido de ter havido uma agressão ou não. Essa versão de que havia marcas no pescoço dela foi totalmente descartada pela polícia.

Questionado mais uma vez sobre uma informação que circulou sobre a vítima ter sido enfocada, ele foi categórico. “Não confirmo essas informações. O que nós temos aqui é o laudo pericial do Instituto Médico Legal e até o momento não há informação nenhuma de que tenha havido asfixia, porque ai seria migrado a tipificação do crime de morte suspeita para homicídio, mas até agora, embora não tenha sido descartada nenhuma hipótese de investigação, não existe essa informação para a polícia

O delegado explicou também que aguarda um dos laudos da perícia. “Estamos aguardando o laudo toxicológico também para ver se foi encontrada uma substância no sangue da vítima”, afirmou.

Próximos passos

Dr. Filipe comentou o que ainda falta nas investigações. “O próximo passo é aguardar a perícia que foi feita no local dos fatos, a oitiva de testemunhas que ainda faltam até para saber como era a vida da vítima para que possamos esgotar todas as possibilidades, não injustiçar ninguém e apurar o que cabalmente aconteceu”, pontou.

Por fim, ele frisou que o inquérito deve ser concluído em janeiro e encaminhado para o Ministério Público.

Relembre o caso

A morte da jovem de 23 anos ocorreu em 25 de outubro. De acordo com informações apuradas junto a Polícia Militar na época, Gabriele Rodrigues de Souza teria se afogado em uma piscina que fica em uma chácara localizada na Rua Julio Caetano, próximo ao cemitério local.

A moça era moradora de Holambra e estava sozinha quando o incidente aconteceu. Ainda de acordo com a PM, o proprietário da chácara havia saído, e quando voltou, já encontrou a moça no fundo da piscina. Ele tentou retirá-la e realizar os primeiros socorros, mas infelizmente, ela já estava sem vida.

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