Greve provoca escassez de gás de cozinha em Artur Nogueira
Paralisação também causa aumento do preço do produto
Myllena de Luca
A paralisação dos engarrafadores e distribuidores de botijões de gás de cozinha de São Paulo já provoca escassez do produto e alta de preço em várias cidades do Estado. Os trabalhadores reivindicam reajuste de 7,39% mais 2,1% de participação nos lucros e resultados (PLR). A proposta patronal é de 6% de reajuste mais 1,6% de PLR. “Estamos avisando as empresas para que busquem e comprem gás onde encontrarem”, comenta o presidente do Sindicato Siregás, Giovane Buzzo.
Artur Nogueira está entre as cidades que estão sentindo os reflexos negativos do movimento grevista, pois algumas revendedoras estão sem gás. A procura pelo produto está cada vez mais frequente e caminhões, das próprias revendedoras do município, estão saindo para buscar gás de cozinha em outras cidades.
Francisco Carlos Paulino dos Santos é proprietário de uma das revendedoras de gás de Artur Nogueira e afirma que, por causa da greve, o preço do produto teve que aumentar. “Eu pagava a distribuidora depois e hoje tenho que pagar antecipado. Estou tendo que pedir gás em Ribeirão Preto, Minas Gerais e Rio de Janeiro para obter o produto. Só fecho a empresa no Natal e no Ano Novo, mas nessa semana tive que fechar no domingo, pois não tinha gás suficiente”, afirma.
“Isso prejudica a gente que depende de gás, o preço subiu. Não subiu muito onde compro, mas mesmo assim é difícil para nós”, finaliza a dona de casa Eliana Macedo.
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