14/02/2025

Homem preso durante operação em Artur Nogueira tentou esconder drogas no telhado

Ele foi localizado em casa pelos agentes

Da redação

O homem de 26 anos, preso em Artur Nogueira durante a “Operação Garimpeiros” deflagrada pela Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise) de Campinas na manhã de quarta-feira (12), tentou esconder drogas ao jogar uma mochila com entorpecentes no telhado de sua casa.

Além das drogas, os policiais apreenderam duas motos e um carro. O jovem foi preso em flagrante, e a Justiça manteve sua prisão durante a audiência de custódia.

De acordo com o registro policial, investigadores do Deic foram ao local para cumprir mandados de busca, apreensão e prisão temporária expedidos no âmbito da operação de combate ao tráfico de drogas.

No endereço, localizado no bairro Vila Nogueira, os policiais notaram que os veículos usados pelo suspeito estavam na garagem. Em seguida, ouviram um barulho e perceberam uma movimentação, constatando que alguém havia jogado uma mochila no telhado.

Os agentes então abordaram o alvo da operação e, ao verificarem a mochila, localizaram porções de maconha, cocaína, haxixe e 130 comprimidos de ecstasy.

Diante dos fatos, além do cumprimento do mandado de prisão expedido pela Justiça, o homem foi preso em flagrante por tráfico de drogas.

Na audiência de custódia, a Justiça manteve sua prisão. As investigações continuam sob a responsabilidade do Deic.

A operação

A operação deflagrada na manhã desta quarta-feira (12) pela Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise) de Campinas, que cumpriu mandados de busca, apreensão e prisão em Artur Nogueira, tinha como alvo uma quadrilha especializada em uma maconha conhecida como gourmet, cujo quilo era comercializado por até R$ 30 mil. Pelo menos 23 pessoas foram presas, sendo que 16 delas foram detidas em flagrante por tráfico de drogas.

“São drogas muito caras, que vêm caindo no gosto, principalmente, dos jovens. O DRY é um derivado da maconha com alto valor, custando de R$ 100 a R$ 300 por grama. Ou seja, um quilo desse entorpecente pode chegar a R$ 30 mil”, destacou o delegado Fernando Sanches, titular da Dise.

Identificação do Grupo

As investigações que culminaram na operação começaram em meados de 2024, após a prisão de indivíduos por tráfico de drogas em Campinas. “Esses dois indivíduos eram especialistas no tráfico de drogas gourmet, entorpecentes semelhantes à maconha, mas com alto teor de tetrahidrocanabinol (THC), substância alucinógena presente na planta. Eles eram suspeitos de comercializar derivados da maconha conhecidos como ICE e DRY, que têm alto valor de mercado”, explicou o delegado.

Após a prisão dos suspeitos, os investigadores, com autorização judicial, acessaram os celulares dos envolvidos e descobriram um grupo na região especializado na compra e venda desses entorpecentes. “A maioria desse grupo foi identificada e, na data de hoje, cumprimos os mandados de prisão temporária e de busca e apreensão”, afirmou o delegado.

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