18/05/2023

Moradora de Artur Nogueira conquista ouro no Campeonato Brasileiro de Jiu-jitsu

Ariele Gasperaci foi a primeira colocada na categoria faixa azul no campeonato realizado em Barueri, no dia 2 de maio

Da redação

Ariele Gasperaci Nogueira vem se tornando um destaque no Jiu-jitsu de Artur Nogueira. A fisioterapeuta de 35 anos conquistou a primeira colocação no Campeonato Brasileiro de Jiu-jitsu, com a faixa azul, no dia 2 de maio, na cidade de Barueri, SP.

Realizada uma vez por ano pela Confederação Brasileira de Jiu-jitsu (CBJJ), a competição reúne atletas de todo o Brasil e do mundo. Em 2022, Ariele já havia sido campeã como faixa branca pelo mesmo campeonato, feito que se repetiu este ano em outra categoria.

“É treino e mais treino o ano inteiro para chegar preparada nesse grande dia. Além de treinar Jiu-jitsu todos os dias, também faço musculação na academia três vezes por semana para fortalecimento e ganho de força”, explica a atleta, que treina na academia Gracie Barra, em Artur Nogueira.

Após esta conquista, ela alega que seu foco é continuar se preparando para outras competições e para o Campeonato Brasileiro de Jiu-jitsu de 2024. Apesar de nunca ter sonhado em ser uma competidora, Ariele afirma sentir-se extremamente feliz com os resultados alcançados através de sua disciplina.

“Meu maior sonho não é acumular títulos nem ser a melhor lutadora da minha categoria, mas sim continuar evoluindo nesse esporte a cada dia e incentivar novas mulheres a iniciar os treinos para terem os mesmos benefícios que eu tive. E um dia ter nossa Academia Gracie Barra Artur Nogueira com uma grande equipe feminina”, expõe Ariele.

Trajetória no Jiu-jitsu

Há pouco mais de dois anos, quando Ariele assistia a um treino da arte marcial e não conseguia deixar de pensar no quanto aquela arte marcial era estranha. Apesar de ser esposa de um lutador faixa preta, nunca havia se interessado em experimentar.

Mesmo assim, matriculou seu filho mais velho, na época com 3 anos, na luta. “Por duas vezes, ele começava e parava. Em 2020, tive a ideia de começar a fazer Jiu-jítsu com a certeza de que, me vendo fazer, ele iria querer também. Acabei me apaixonando”, conta a fisioterapeuta.

Hoje, ela alega que a arte marcial deixou de ser apenas uma luta, defesa pessoal ou atividade física e tornou-se uma terapia. “Todos os dias, mesmo depois de trabalhar e atender muitos pacientes, é dentro do tatame que reponho minhas energias, que consigo esquecer de tudo e estar 100% focada e presente. Ele me trouxe muito equilíbrio emocional, proporcionando autoconfiança, foco, disciplina, paciência e muita humildade”, conclui.

 

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