Moradores reclamam de estradas rurais de Artur Nogueira
Falta de manutenção é a principal queixa dos nogueirenses
Quézia Amorim
A situação das estradas de bairros rurais como Parada, Ponte de Tábua e Bairrinho, em Artur Nogueira, são alvos de reclamações. Segundo moradores e trabalhadores dessas regiões, as estradas possuem vários buracos, erosões e falhas, além da falta de sinalização.
As reclamações ainda afirmam que a manutenção não é feita com frequência, e isso acaba acarretando em danos e prejuízos causados em automóveis e equipamentos agrícolas. “Quem passa por aqui uma ou apenas algumas vezes não sente a diferença no carro, mas quem passa aqui mais de seis vezes por dia, como eu, sente o prejuízo no bolso. Já tive prejuízo de mais de R$ 300 na manutenção do meu carro. Já liguei muitas vezes para a Prefeitura, mas eles nunca me apresentaram uma solução. Aqui é uma estrada movimentada, pagamos imposto alto e não deveríamos ser tratados assim”, reclama o agricultor Edson Bassi, que trafega pela estrada do Bairrinho, que fica sentido a Holambra.
Do outro lado do município, no Bairro Ponte de Tábua, sentido ao município de Mogi Mirim, a reclamação é a mesma. “Tem muito buraco nesta estrada, está muito ruim. A Prefeitura sempre demora para fazer as coisas por aqui”, lamenta o tratorista Leandro Teles.
Além de buracos e pedras, quem passa pela principal estrada do Bairro Parada, que pode ser acessado tanto pela saída de Engenheiro Coelho quanto de Limeira, também enfrenta o excesso de areia. “É difícil de a gente ver a Prefeitura trabalhando aqui. A estrada sempre está esburacada e com desnível. Por causa da areia, moto, aqui, não passa”, afirma o pedreiro Alcides Ney.
Outro trabalhador, que sempre precisa usar a mesma estrada, também concorda com Ney. “Tem lugar que nem trator passa, é terrível. Já estamos cansados de reclamar”, explica.
Segundo o responsável pelo setor, Ademir Giroldi, a Prefeitura está cumprindo o calendário de conservação das estradas e, nos próximos dias, os trechos citados serão avaliados. “Há trechos onde a conservação das estradas está a desejar e realmente precisa ser melhorado. Um dos nossos maiores problemas é em relação a água das propriedades ao redor que escoam até as estradas. Essas águas estragam e desfazem todos os trabalhos que a Prefeitura realiza. Precisamos conscientizar os moradores de que essas águas não podem ir parar nas estradas. No que depende da Prefeitura, durante o período da seca, é realizado um serviço de conservação e estruturação desses locais e, no período da chuva, fazemos a manutenção corretiva, ajeitamos os trechos”, afirma.
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