27/08/2015

Polícia afirma que estudante preso em Limeira não é responsável por falso toque de recolher em Artur Nogueira

Ainda não há pistas sobre o autor do áudio que gerou preocupação em moradores do município.

Um áudio repercutido nas redes sociais em Artur Nogueira ordenando que pessoas do município não saíssem às ruas causou preocupação entre moradores nesta quarta-feira (26). Estudantes do município foram dispensados em algumas escolas, em outras, muitos pais foram buscar os filhos com receio de que a ameaça se concretizasse. A Delegacia de Polícia do município afirma que a mensagem não é verídica. Até o momento o responsável pela gravação que tomou as redes sociais em Artur Nogueira não foi localizado.

Segundo a Delegacia de Polícia Civil, apesar da repercussão do áudio na internet, não houve registro de ocorrências relacionadas à ordem exigida no áudio. De acordo com a delegacia, o ocorrido não passou de boatos.

Outro áudio que também exigia o “toque de recolher” em bairros de cidades da região provocou pânico. O autor do áudio foi localizado nesta quinta-feira (27) pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Limeira.

Limeira    

Foi localizado na manhã desta quinta-feira (27), por volta das oito horas, o autor do áudio divulgado nas redes sociais que exigia o “toque de recolher”, causando pânico entre moradores de algumas cidades da região. O autor do áudio foi identificado por policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), de Limeira (SP), como sendo um estudante de 19 anos, morador do Jardim Vitório Lucatu, localizado no mesmo município. Ele foi detido em casa e levado até a delegacia para prestar depoimento. O jovem disse aos policiais que o áudio não passava de uma brincadeira.

Segundo informações da DIG, o estudante gravou o áudio se passando por um integrante da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), pedindo para que houvesse o toque de recolher nesta quarta-feira (26) em bairros de cidades como Campinas, Hortolândia, Sumaré, Americana, Santa Barbara D`Oeste e Limeira. O áudio provocou tamanha repercussão que algumas escolas chegaram a dispensar os alunos e comércios fecharam as portas, com medo de algum ataque criminoso.

O estudante foi detido em casa por policiais da DIG e após prestar depoimentos na presença da família e de um advogado, e afirmar que gravou o áudio como brincadeira, foi liberado. Ele deve responder em liberdade pelos crimes de apologia ao crime e falso alarme.

Em uma página da rede social do estudante foram localizadas algumas fotos em que ele exibe armas de fogo. Na casa onde o jovem mora não foram localizadas armas. De acordo com a DIG, o estudante havia utilizado fotos de banco de imagens da internet e feito montagens para se auto promover. O celular dele foi apreendido para investigação.

Não foi constatado envolvimento do jovem com o PCC. De acordo com a DIG, “É preciso que a população cheque as fontes e procure as autoridades antes de tomar qualquer comentário ou informação obtida pela internet como verdade”, declara. A delegacia garantiu ainda que os moradores podem voltar à rotina normalmente sem temer atentados criminosos referentes ao áudio.

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