22/03/2012

Polícia investiga caso de aposentada em Artur Nogueira

Na sexta-feira (16) foi aberto um Boletim de Ocorrência por José Oliveira, mais conhecido como “Maicon”, declarando o desaparecimento de sua mãe, Ednalva de Lima Oliveira, de 60 anos. A mulher era aposentada e morava há seis anos com a avó, tia e prima de Maicon, no bairro Orlando Correa, em Artur Nogueira. Segundo Maicon, […]

Na sexta-feira (16) foi aberto um Boletim de Ocorrência por José Oliveira, mais conhecido como “Maicon”, declarando o desaparecimento de sua mãe, Ednalva de Lima Oliveira, de 60 anos. A mulher era aposentada e morava há seis anos com a avó, tia e prima de Maicon, no bairro Orlando Correa, em Artur Nogueira.

Segundo Maicon, sua tia, Edite Oliveira, omitiu o paradeiro de sua mãe, que segundo informações da polícia, já estava morta há um mês.

Além de relatar que estaria com medo de que algo ruim tivesse acontecido com sua mãe, o filho de Ednalva relatou no BO que sua tia não permitia a entrada de ninguém na casa onde morava com a aposentada, nem sequer passava qualquer tipo de informação sobre ela.

Ainda segundo o BO, um tio de Maicon veio da Bahia e foi a casa onde Ednalva morava e Edite permitiu que o tio entrasse, e ao questionar sobre Ednalva, a tia disse que a aposentada não estava em casa e que havia viajado para Ilhéus, na Bahia, acompanhada de um conhecido chamado Arlindo.

Após essa informação, Maicon conseguiu entrar em contato com o homem, que segundo sua tia, teria viajado com sua mãe, porém Arlindo lhe disse que ela não esteve no lugar e muito menos em sua companhia. Em outra versão, Edite teria dito a outro parente que Ednalva estaria em São Paulo.

Enquanto a família buscava informações concisas na Delegacia, a polícia recebeu uma ligação do advogado das envolvidas, Roberto Laffythy, relatando que Ednalva esteve internada em um hospital de Cosmópolis porque sofria de câncer há sete meses, mas que morreu devido à pneumonia. Além disso, seu corpo já estaria enterrado em Cosmópolis.

A família estranhou a informação, pois ninguém tinha conhecimento de qualquer doença desse tipo e muito menos da certidão de óbito da mulher.

“Ela disse que a minha mãe pediu para ser enterrada em Cosmópolis, porque estaria se escondendo da família, mas isso é mentira. A minha tia nunca permitiu que alguém entrasse naquela casa, ela que escondia a minha mãe de todo mundo. Eu nunca tive o conhecimento dessas doenças na qual ela diz que minha mãe morreu”, afirma Maicon Oliveira.

Foi aberto um inquérito de investigação para apuração da causa da morte e versões da história. O caso que era investigado como desaparecimento passou a ser investigado como morte suspeita.

“Segundo Edite, dona Ednalva morava há 40 anos com ela. Ela disse que ninguém visitava dona Ednalva, e logicamente por esse motivo, ninguém entrava na casa. Em relação a ela ter dito que dona Ednalva estava viajando, seria por medo de receber pessoas que segundo ela vivem em desavença familiar, além disso, tem medo dos comportamentos que seu sobrinho vem apresentando”, afirma Dr. Laffythy.


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