30/08/2017

Seis dicas para os moradores de Artur Nogueira organizarem sua renda

Passo a passo para você sair do vermelho e dar um up na sua vida financeira

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O desemprego parece ainda assombrar os nogueirenses. Por isso, cuidar das finanças da casa deve ser prioridade para a família, principalmente em tempos de crise. Mais do que em qualquer outro período, este é um momento importante para amortizar dívidas e encontrar alternativas viáveis de renda para não ficar no aperto. Mas, se você não sabe como fazer para sair do vermelho, o escritório de contabilidade Arrivabene dá seis dicas que poderão te ajudar a organizar suas dívidas.

1 – Zere suas dívidas

O primeiro conselho parece óbvio, mas os números do SPC Brasil apontam que pelo menos 60 milhões de brasileiros vivem com o nome negativado. Por isso, o primeiro passo de extrema importância para começar a reorganizar as finanças da sua casa é se livrar das dívidas.

Coloque na ponta do lápis todas as suas dívidas, o que já foi pago e a quem você deve. A partir daí, é o momento de renegociar: contate seus credores e tente um novo acordo. Priorize pagamentos à vista porque os juros são menores e ainda pode haver um desconto. Mas se optar pelo parcelamento, se informe sobre o máximo de parcelas que podem ser pagas sem juros e tenha certeza que dará conta de pagar as parcelas acordadas.

2 – Crie metas

Crie metas, mas nada tão impossível para que não haja frustrações. Estabelecer metas ajudará a alcançar objetivos traçados para reorganizar seu dinheiro. Tenha metas simples, como economizar 10% do salário ou diminuir a conta de luz. E lembre de estipular prazos para estas metas.

3 – Gaste menos do que você ganha

A tentação em comprometer todo o salário mensal é grande, nós sabemos, mas esse é um dos grandes vilões da educação financeira. Para prevenir que isso aconteça, faça uma planilha de gastos no Excel, por exemplo, e inclua todas as contas da casa: luz, água, telefone, internet. Feito isso, estabeleça um valor médio que deve estar disponível mensalmente para pagar essas contas.

O cartão de crédito também exige cuidado redobrado. Diminua o limite do seu cartão para evitar a compra de produtos supérfluos.  E caso compre, anote na sua planilha de gastos. E mais uma coisa, estipule uma porcentagem para os gastos com viagens e saídas. Algo em torno de 15% dos seus gastos total. Se passar disso, reveja seu orçamento.

4 – Aumente sua renda

Pense no que você tem aptidão e pesquise se há possibilidade de ter lucro com essa atividade. Outra opção é apostar na revenda de produtos que ofereçam boa margem de lucro. Ou pense na possibilidade de ter um emprego extra nos horários vagos.

 5 – Invista!

Não tenha medo de sair da poupança, que atualmente paga apenas cerca de 8% ao ano. Outros investimentos de renda fixa, que já têm sua forma de remuneração definida no momento da aplicação, são igualmente seguros e podem render muito mais.

O investimento de título recomendado é o CDB (Certificado de Depósito Bancário), com o CDI (Certificado de Depósito Interbancário) sendo o principal representante. No momento, é recomendável o CDB pós-fixado, que possui rentabilidade muito próxima da taxa básica de juros, a Selic.

As melhores opções, atualmente, são o LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) e o LCI (Letras de Crédito Imobiliário), que são investimentos de renda fixa isentos de Imposto de Renda, o que garante rentabilidade líquida maior. É possível investir em LCI ou LCA em corretoras ou bancos de varejo. A maior desvantagem é a liquidez, já que os títulos têm data de vencimento para o saque do montante.

6 – Previna-se  

Uma boa quantia para o fundo de emergência é de 10 a 15% do seu salário, a qual deve ser separada todos os meses. Em caso de demissão, você poderá manter as contas em dia graças a essa quantia reservada mensalmente. Tenha em mente que incidentes acontecem e estar preparado para enfrentar qualquer emergência vai ajudá-lo a se manter organizado financeiramente.


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