O carro mais famoso da cidade
Certamente você já viu este fusquinha rodando pelas ruas de Artur Nogueira. Conheça a história de amor de Eliane Carneiro e seu carro de “duas” cores.
Conheça um pouco mais do carro mais famoso da cidade.
Por Hidaiana Rosa
Há cinco anos, o Herbie nogueirense “concedeu” a sua primeira entrevista para um jornal de Artur Nogueira. Cinco anos depois, o fusquinha é o mesmo, mas com várias histórias surpreendentes.
O carro, que alterna as suas cores entre vermelho e branco, chama a atenção por onde passa e atrai todos os olhares, principalmente os dos funileiros, que sentem vontade de pintar o fusca e fazer reparos.
Eliane Carneiro, 35 anos, proprietária do Herbie, explica o motivo que faz o carro chamar tanta atenção: “Ele está todo riscado. As pessoas pegam algum objeto pontiagudo e começam a escrever seus nomes. A cor dele também surpreende. Todos olham pra ele”.
Eliane ganhou o Herbie de seu pai, quando ela tinha apenas 14 anos. O pai de Eliane era mecânico e ensinou para a filha todos os processos de como se cuidar de um carro.
“Quando meu pai comprou o fusca, ele pediu a minha ajuda para lavar o carro. Eu o ajudei e foi nesse momento que ele me deu o veículo. Quando ele disse que o fusca seria meu, comecei a tremer. Sempre gostei de carro e para quem gosta de carros, carro é carro” comenta.
Desde que entrou na vida de Eliane, Herbie trouxe várias emoções. É no carro que ela transporta suas alunas da academia de dança, passeia pela cidade e resolve situações cotidianas.
Várias pessoas já pediram para passearem no fusca branco e vermelho. “As pessoas ficam curiosas para conhecer o Herbie por dentro” revela Eliane.
Herbie é um fusca diferente e sua proprietária não pretende pintá-lo tão cedo. “Se eu pintar ele, ele será igual aos outros carros” comenta.
Eliane quer ter outro carro, mas não para substituir o Herbie. “Não posso pegar pista com esse fusca, por isso preciso de outro veículo. Mas não quero me desfazer ou substituir ele”.
O fusca de Eliane é de 1967 e muitas pessoas já se interessaram em comprar o mesmo. “Não vendo esse carro por valor nenhum. Ele faz parte da minha história” finaliza.
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