“Posse é a mais prejudicada” diz Ricardo Cortez sobre projeto de mudanças na SP-340 e SP-107
Prefeito participou de audiência em Mogi Guaçu para apresentação do projeto de concessão nas rodovias, além disso, apresentou dois pedidos de inclusão para benefício de Posse
Da redação
Durante audiência na cidade de Mogi Guaçu na última segunda-feira (10), o Prefeito de Santo Antônio de Posse, Ricardo Cortez, utilizou a tribuna para falar sobre o projeto de concessão do Lote Rodoviário Circuito das Águas, dirigindo críticas ao mesmo, e relatando pedidos que fez ao Governo do Estado para beneficiar Posse. Um vídeo com sua fala foi publicado nas redes sociais do prefeito.
O Projeto em questão, traria mudanças no sistema de pedágios de mais de 30 cidades na região, incluindo Posse, e ainda prevê mais de R$ 9 bilhões em investimentos para infraestrutura das rodovias que passam por essas cidades, desde duplicações em trechos específicos, até acostamentos e passarelas – veja mais sobre o projeto aqui –
Cortez, em sua fala, se manifestou contra algumas dessas alterações citadas no projeto, entre elas, uma praça de pedágio inserida na SP-107, próxima a uma das entradas do município. Segundo o prefeito, não há benefícios para a cidade com essa adição, pelo contrário, ele destaca que essa praça de pedágio atrapalharia a cidade: “Uma praça de pedágio do lado da Posse, na frente do Veiling. O que eu estou sendo beneficiado com isso, Santo Antônio de Posse? Nada. Então contra essa praça, eu sou contra” disse.
O prefeito ainda completou sua fala, dizendo: “E no desenho que eu vi, Santo Antônio de Posse é a menos beneficiada e a mais prejudicada.” pontuou.
Outra crítica feita pelo prefeito, foi a falta da participação da população nas audiências, segundo Cortez, a escolha da cidade de Mogi Guaçu não teria sido a melhor opção para esse tipo de audiência: “Nós não temos audiência pública em Holambra, nós não temos audiência pública em Santo Antônio de Posse, não temos audiência pública em Artur Nogueira […] a minha população não está participando, a população do Fernandinho não está participando, de Holambra, Artur Nogueira, da mesma forma.” completou.
Contudo, Cortez também afirmou que fez dois pedidos ao Governo, para que dois trechos específicos da cidade fossem beneficiados com o Projeto: “Nós fizemos dois registros para que entre nesse pacote. O mínimo, o mínimo é a duplicação do trevo de Santo Antônio de Posse até Santo Antônio de Posse, que não é mais que nove quilômetros. Se eu já vou ter o ônus do pedágio, eu vou ficar sem nada?” começou dizendo. O prefeito argumentou que aquele trecho da estrada sofre com diversos acidentes, e citou um acidente fatal que ocorreu nesse mesmo trecho, há pouco mais de duas semanas, uma colisão entre dois veículos que gerou duas mortes.
A outra alteração solicitada por Cortez, seria um investimento na estrada rural que liga Santo Antônio de Posse até Serra Negra. O pedido do Prefeito, seria a inclusão de um asfaltamento na estrada dentro do Projeto de concessão, segundo o próprio, o percurso de 14 km da estrada, seria uma possível ‘rota de fuga’ para os trajetos convencionais no circuito das águas: “em vez de eu ir de Santo Antônio, passar lá por Jaguariúna, por Pedreira, por Amparo, para ir para Serra Negra, eu estou ali em Santo Antônio de Posse, eu vou andar apenas 14 quilômetros. Nós criaríamos uma nova rota para o Circuito das Águas, desonerando lá Jaguariúna, desonerando Pedreira e atendendo o pessoal daqui.” afirmou em sua fala.
Ao final dessa fala, Cortez tornou a destacar seu descontentamento com o pedágio na entrada da cidade, e afirmou que as prioridades de sua luta nesse projeto, são: a duplicação da SP-107 até Posse, e o asfaltamento da estrada rural Posse-Serra Negra.
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